quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Conheça os primeiros sintomas de derrames cerebrais


Uma pesquisa brasileira mostrou que a população não conhece os sintomas dos acidentes vasculares cerebrais. 
Vamos lembrar os sinais de alerta da ocorrência desse grave problema neurológico.


Os acidentes vasculares cerebrais ou derrames, como são conhecidos pelos leigos, podem ser de dois tipos: isquêmicos, quando falta sangue ao cérebro, ou hemorrágicos, quando acontece um sangramento dentro do cérebro.
Nos acidentes hemorrágicos, um vaso sanguíneo, artéria ou veia se rompe e o sangue se espalha. Um bom exemplo de como isso pode ocorrer é a ruptura de um aneurisma.
Já os acidentes isquêmicos acontecem quando uma artéria fica obstruída, impedindo o fluxo de sangue normal para as células do cérebro. Dependendo da localização da artéria obstruída uma área maior ou menor do cérebro ficará sem receber oxigênio e nutrientes.
Como reconhecer um AVC
Os acidentes vasculares cerebrais são emergências médicas, e o tempo é o fator crucial para permitir um atendimento adequado e melhores chances de recuperação, além de menos seqüelas posteriores.
Portanto, é importante lembrar que qualquer pessoa que apresente uma alteração, que possa significar uma mudança do funcionamento cerebral, deve ser levada a um serviço de emergência para avaliação.
Quais os sinais que devem ser observados?
– Perda súbita da força ou dos movimentos em um dos membros ou face, geralmente atingindo um dos lados do corpo.
– Perda da visão de um dos olhos de forma súbita.
– Dificuldade de equilíbrio do corpo para caminhar ou mesmo se manter de pé.
– Dor de cabeça súbita e muito intensa inesperada.
Uma observação importante: todos esses sinais podem ocorrer de forma fugaz com recuperação espontânea, mas mesmo assim a avaliação especializada é indispensável.
A prevenção, como sempre, é a melhor opção. Para isso, é preciso conhecer os principais fatores de risco para a ocorrência de um AVC.
A hipertensão arterial é a principal causa associada aos derrames. Os hipertensos, se não tratados adequadamente, têm de quatro a seis vezes mais chances de sofrer um AVC.
Estudos científicos mostram que, apesar do diagnóstico de hipertensão ser feito com freqüência, o tratamento não é seguido na maioria dos casos.
Além da hipertensão, outros fatores contribuem para tornar o Acidente Vascular Cerebral uma epidemia real em nossa sociedade. A fibrilação atrial, uma alteração do ritmo do coração, aumenta o risco de derrames. O diabetes e o tabagismo também são vilões para a ocorrência de um AVC.
As opções de tratamento
O cérebro humano, quando atingido por um acidente vascular, pode ser salvo se receber tratamento adequado e em tempo. Os acidentes isquêmicos são os mais freqüentes, respondendo por mais de 85% dos “derrames” — aqueles causados quando uma artéria fica obstruída por um coágulo, impedindo o sangue de alimentar as células.
Existe um tratamento para desobstruir as artérias: trata-se da injeção de uma substância capaz de dissolver esses coágulos -– os trombolíticos. Ela atua sobre o coágulo e pode restaurar o fluxo natural de sangue. Infelizmente, poucos pacientes recebem esse tratamento.
Mesmo nos Estados Unidos, segundo um trabalho realizado pela Cleveland Clinic de Ohio, somente 2% das vítimas de acidentes vasculares cerebrais recebem o tratamento com trombolíticos.
A principal causa para essa pequena utilização está no fato de que o tratamento só é efetivo se for administrado nas primeiras três horas após o início dos sintomas. Além dessa razão, existem contra-indicações ao método que devem ser respeitadas pela equipe que está atendendo à vítima do derrame.
Um paciente tratado a tempo pode ficar sem déficits neurológicos ou ter as conseqüências do problema bastante diminuídas.
O que deve ser feito
É muito importante prevenir a ocorrência dos AVC’s, através do controle dos fatores de risco. Além disso, é fundamental que a população reconheça os sintomas dos derrames a tempo e que o tratamento esteja disponível para todos que precisarem.

Compartilhe e salve muitas vidas.

 

Fonte: Luis Fernando Correia, médico e apresentador do “Saúde em Foco”, da CBN.
 

Gafes, vexames e micos...


Gafes, vexames e micos...

Esqueça os manuais de etiqueta. A receita para evitar as grosserias que envenenam o dia a dia e que, a longo prazo, atrapalham nossa vida é cultivar o respeito nas relações pessoais.
1 - Mantenha o nível
A comunicação à distância tem uma hierarquia. Do mais pessoal para o mais genérico: telefonema, e-mail, SMS e, por fim, recado em redes sociais. Você pode manter ou elevar o nível. Baixar, nunca. Se receber um e-mail, tudo bem responder à mensagem ou telefonar. Mas, se receber uma ligação e responder por e-mail, pode parecer que está fugindo do interlocutor.
2 - Celular na mesa
Se você precisar atender uma ligação ou responder a uma mensagem quando estiver acompanhado, peça licença. Verificar as atualizações no Facebook entre uma garfada e outra, nem pensar.
3 - Não é assim que se escreve
Você troca mensagens de texto por celular com um amigo e ele comete um erro gramatical. No lugar de corrigi-lo, use a resposta para escrever a palavra de forma correta.
4 - Sem papo
Ao encontrar alguém com o ícone de on-line no Facebook, no Orkut ou no Gmail, não conclua que está disponível. Pergunte se a pessoa pode conversar.
5 - Adapte o discurso
Na internet, é comum que as pessoas tenham formas próprias de falar. Usar gírias, expressões em inglês, letras em maiúsculas sem ser nome próprio ou começo de frase. Mas isso não quer dizer que a mensagem será compreendida por qualquer um. Pense em quem é seu interlocutor antes de dizer “vm cvsa?” quando for chamar alguém para conversar.
6 - Menos é menos
É uma indelicadeza responder a todo mundo no grupo da mensagem só para dizer “ótimo, obrigada!”. É como usar um megafone em plena rua para dizer para uma única pessoa algo sem importância.
7 - Não deixe a mensagem sem resposta
Quando alguém lhe pede uma informação, por e-mail ou por redes sociais,
não deixe esperando. Diga que está procurando a resposta e que responderá depois.
8 - Pergunte antes
Não publique fotos em que seus amigos aparecem em roupas de banho, posições constrangedoras ou com um namorado antigo em redes sociais. Pergunte antes.
9 - Não curta
No Facebook, é possível curtir comentários, links e fotos de amigos. Curtir denota um sentido positivo, sugere que você gostou do comentário. Não é um aviso de que você o leu. Se alguém diz “meu cachorro morreu” ou “fui demitido”, não curta.
10 - O reclamão dos reclamões
Se é chato ler reclamações sobre o tempo no Facebook, imagine acompanhar reclamações sobre quem reclama do tempo.
FAMÍLIA
11 - Dê o exemplo
Saber como ensinar boas maneiras às crianças é tão importante quanto o que ensinar. O exemplo é a melhor forma. Fazer uma cena com a criança num restaurante porque ela fez uma cena é contraditório. Gentileza é contagiosa mesmo com os pequenos.
12 - Mudar o discurso sem mexer no conteúdo
A intimidade pode desligar nossa sensibilidade em algumas situações. É comum entre casais comentários recorrentes que irritam o parceiro. Um exercício proposto por Alford é pedir que o autor do comentário escreva o mesmo assunto para três pessoas: seu melhor amigo, seu chefe e para uma criança de 10 anos. Esse exercício faz com que o outro perceba as diferenças de tom e descubra um jeito de passar o recado.
13 - Quarentena
Você e seu companheiro acabaram de se separar e você já tem um namorado novo. Evite lugares que frequentava com o parceiro anterior, especialmente a casa de amigos próximos aos dois. Superar o fim da relação fica mais difícil ao saber que o outro anda acompanhado, frequentando os mesmos lugares onde iam enquanto estavam juntos.
14 - Não piore as coisas
Doutora Ruth, uma amiga de Alford, tem 82 anos, escreve livros e leciona em Princeton e em Yale. Diz que os amigos mais velhos cansam de ouvir a pergunta: “Você está bem” ou “Você está feliz”. Isso os faz pensar como estão perto da morte. Da mesma forma, pacientes com doenças terminais não querem ouvir a todo momento: “Você está ótimo”. A sogra de uma amiga de Alford que teve câncer chegou a ouvir de uma colega que soube de sua doença: “Oh! Mas as suas crianças são tão lindas!”.
15 - Adeus na hora certa (ou errada)
Assuntos do coração costumam provocar atos impulsivos. Mas é preciso cuidado na hora de dar o fora em alguém. Se um homem desmancha um namoro logo depois de a moça mudar a cor do cabelo, ela nunca mais vai desfazer a impressão de que ele detesta loiras. Dizer “eu não aguento mais esta relação” no momento em que o homem se despe fará com que ele pense que há alguma coisa errada com seu corpo (para sempre!).
16 - Todo mundo tem a cura
É comum pacientes com câncer receberem dietas, conselhos de terapias alternativas e até indicações de remédios de conhecidos. Uma amiga de Alford, que ganhou um regime macrobiótico quando soube que estava com câncer de mama, recebeu a gentileza como uma acusação velada: “No fim das contas, deve ter sido sua culpa. Afinal, você não estava se alimentando direito”.
17 - Fale do futuro
A poeta e educadora americana Nikki Giovanni, que perdeu a mãe e uma irmã de câncer, disse a Henry Alford que o comentário que elas mais gostavam de ouvir quando estavam doentes eram os que pressupunham longevidade, como perguntar se já reservaram os ingressos para a próxima temporada de dança. O futuro é reconfortante.
AMIGOS
18 - O problema do “sem problema”
Quando alguém diz que não pôde ir a sua festa, devolver um “tudo bem” ou “sem problema” pode deixar a pessoa se questionando: “Como assim, tudo bem? Eu não fiz falta alguma?”. O correto seria “você fez falta, mas eu entendo”.
19 - Conversa não é competição
Se alguém lhe conta um episódio curioso e você tem uma história similar, escute o que a pessoa tem a dizer até o fim. Cuidado para não entrar numa competição de histórias.
20 - Outra forma de agradecimento
Se alguém lhe um dá um vale-presente, é gentil fotografar o presente que você adquiriu, ou comentar como o presente está sendo útil.
(Ilustração: Pedro Hamdan)
21 - Memória
Lembrar de um comentário espirituoso feito há anos ou perguntar sobre o desfecho de alguma história que a pessoa tenha lhe contado é uma atitude de gentileza, faz com que a conversa se torne mais afetuosa.
22 - Solidarize-se
Se alguém perto de você precisa limpar o nariz, peça licença e traga dois lenços. Diga que vocês dois estão precisando assoar o nariz. E faça isso. Compartilhar
o embaraço diminui seu efeito.
23 - Convidados variados
É saudável convidar pessoas de círculos sociais diferentes para uma comemoração. Isso evita as panelinhas.
24 - Parabenize. Não desestimule
Um casal de amigos de Alford que esperava por gêmeos ouvia: “Vocês nunca mais vão dormir” ou “A vida de vocês nunca mais será a mesma”. Por que as pessoas não podem ser encorajadoras?
25 - Responda mesmo, por favor
A sigla RSVP (“répondez s’il vous plaît”) é para ser obedecida. Em eventos com limite de frequentadores, não responder significa deixar outras pessoas de fora.
26 - Sozinho eu não vou
Alguém que sabe que você tem um parceiro convida só você para um jantar. Pedir para incluir a outra pessoa é grosseiro. Diga que adoraria ir, mas que você e seu par já têm planos para a noite. Se o anfitrião quiser mesmo sua presença, ele estenderá o convite para ambos.
27 - O anfitrião dá o tom
Numa recepção, é de bom-tom você mesmo atender a porta. Também faz diferença o anfitrião apresentar os convidados uns aos outros e levantar algum assunto que possa aproximar as pessoas. “Fui a uma festa preparada para Elizabeth Gilbert, quando ela retornou da viagem que viraria tema do livro Comer, rezar e amar. Os convidados receberam broches com a inscrição “Pequena lembrança de navegação”. A brincadeira rendeu comentários e aproximou os convidados” diz Alford.
28 - Gastrochatos
Se você foi convidado e é um chato para comer, não transfira o problema para o anfitrião. A não ser em caso de alergia alimentar ou restrição religiosa, não é responsabilidade do anfitrião quebrar a cabeça para fazer seu gosto. Na dúvida, coma algo antes de sair.
29 - Visual meio-termo
Quando fizer uma recepção em casa, use uma roupa neutra. Nem muito arrumada nem um desleixo completo. Isso possibilita que todos os convidados se sintam à vontade, dos mais formais aos informais.
30 - Agradecer no dia seguinte
Após a festa, é afetuoso e educado ligar ou mandar uma mensagem elogiando o evento.
Contenha-se na farmácia (Foto: Ilustração: Pedro Hamdan)
(Ilustração: Pedro Hamdan)
31 - Contenha-se na farmácia
Se você vir algum conhecido na farmácia, certifique-se de que ele o viu também antes de se aproximar. Dê tempo para que ele esconda o que não quer que outros vejam. Como você se sentiria se um amigo o surpreendesse com um remédio para hemorroidas ou duas dúzias de camisinhas?
32 - Seja discreto sobre sua vida social
Não comente sobre festas e reuniões na frente de outras pessoas que não foram convidadas. Quando o anfitrião faz um convite, não é rude informar ao convidado que algum amigo em comum não foi incluído. Por outro lado, é gentil avisar quando outros amigos foram convidados, se for o caso.
SOCIEDADE
33 - Quem é essa garota?
Não assuma que um afrodescendente brincando com uma criança branca é pago para isso.
34 - Não basta ter razão
A escritora Amy Vanderbilt escreveu: “Algumas das pessoas mais rudes que conheci tinham razão”. O exemplo clássico é quando alguém no teatro faz psiu para os outros. Ele está certo, mas incomoda mais do que os breves comentários que originaram a repreensão.
35 - Contenha-se na loja
Se você vir uma moça com uma roupa que lembre uniforme, deitada no chão e arrumando o pé de um cabide na loja, não conclua que ela é a vendedora. Pergunte: “Você viu um vendedor por aí, por favor?”.
36 - Você primeiro
É um ato corriqueiro que faz diferença (para o bem): dê passagem às pessoas. Elas costumam sorrir de volta.
37 - Esquecer é humano
Ao ser abordado por alguém que parece conhecê-lo, mas de quem você não se lembra, seja franco. Fingir que se lembra causa mais constrangimento do que dizer, em tom bem-humorado, que sua memória está falhando ultimamente.
38 - Apresente-se
É um ato educado apresentar-se dizendo seu nome, e de onde você conhece a pessoa, quando for abordar um conhecido na rua. Isso livra-o da situação anterior.
39 - Ninguém sabe tudo
Não finja que você sabe do que a outra pessoa está falando. Quando ouvir a pergunta “você sabe, não é?” diante de algo que desconhece, apenas diga: “Não sei. Você poderia me ajudar a entender?”. É provável que você conquiste a simpatia do interlocutor.
40 - Grávida ou muito bem alimentada?
Não assuma que uma mulher está grávida até ser informado sobre isso. Mesmo que pareça que ela tem uma melancia na barriga. Pode mesmo ser uma melancia.
41 - Tudo o que você não é
Ao saber a profissão de alguém que você acaba de conhecer, não mencione o nome de algum especialista daquela área, mesmo que a área seja obscura. A pessoa que você mencionou pode ser a número 2 num setor em que seu interlocutor é o número 593 ou o 37.960. A menção pode desmerecer seu novo amigo.
TRABALHO
42 - Para que serve?
Cuidado com comentários que desvalorizem a profissão das pessoas. Perguntar a um garçom qual é a verdadeira profissão dele ou para um acadêmico se a pesquisa dele tem utilidade é uma indelicadeza.
43 - Conversas pessoais
Quem passa a maior parte do dia trabalhando precisa resolver questões pessoais no escritório. Quando fizer uma ligação pessoal, fale num tom baixo. Se possível, saia da mesa.
44 - Foco em você
Durante uma apresentação, evite usar acessórios chamativos, como pulseiras que fazem barulho. Eles podem tirar a atenção daquilo que você está falando.
45 - Roupa inadequada
No ambiente de trabalho, roupas justas e decotadas demais podem constranger os colegas. Para sua imagem, o risco é perder a credibilidade e não ser reconhecido por seu trabalho.
46 - Redes sociais e trabalho
O ideal é que você mantenha seus contatos profissionais no LinkedIn. Se não puder, crie grupos no Facebook e use os filtros de privacidade. Mesmo tomando esses cuidados, não pense que a rede pode virar um depositório de bobagens e reclamações do chefe.
47 - Festa da empresa
A festa de final de ano sempre rende boas histórias e muitas gafes. Não se esqueça de que, mesmo fora do ambiente de trabalho, o evento faz parte da vida na empresa. Manter a postura profissional – e não beber demais – evita constrangimentos e ressacas que podem durar o ano todo.
48 - Tiques e barulhos
Em locais públicos ou no trabalho, cuide para que o volume da música que você ouve no fone não esteja alto a ponto de incomodar quem está em volta – e prejudicar sua audição. Cuidado com outros barulhos incômodos, como batucar na mesa, limpar a garganta ou assoar o nariz.
49 - “Desta vez passa”
Se você for chefe, não use a expressão “desta vez passa”. Denota arrogância e pode tirar sua autoridade. Em vez de ameaçar, aconselhe ou tome providências.
50 - Brincadeiras inconvenientes
Alguns ambientes de trabalho comportam brincadeiras, outros não. Se você fizer parte do primeiro caso, cuide para que suas piadas não incomodem os colegas.