quarta-feira, 29 de abril de 2015

FICAR EM CIMA DO MURO POR OMISSÃO, APATIA, INTERESSE PESSOAL OU POR PURO E SIMPLES EGOÍSMO.



Por: Roberto Romanelli Maia

Qual o papel da amizade, da dignidade, do caráter, da lealdade e da autenticidade, na atual civilização humana e nas relações interpessoais?
São os livros, os jornais, o cinema, a televisão e a net que, sem nenhuma dúvida, incentivam, vendem e preconizam o uso da falsidade, da omissão, da covardia, do ficar e estar em cima do muro, ao invés de mostrarem a importância da lealdade, e da luta justa pela verdade dos fatos e pela justiça.
Como entender que a maioria se omita ou que seja indiferente a tudo o que acontece a sua volta, quando se trata de algo que possa dar trabalho, criar problemas ou dificuldades, ou significar a defesa de quem é indefeso e não conta, quase sempre, com nenhum apoio nem nenhuma ajuda?
Sim, vivemos num mundo onde muitos preferem viver repetindo frases feitas como estas: não me meto no que não me afeta; não me meto no que não me interessa; não me meto nos problemas alheios; não me meto em coisas que não me atingem, etc.
Mas quase ninguém se pergunta: terá nossa civilização nascido e se desenvolvido para que cada um pensasse apenas em si mesmo ou nos poucos que estão ao seu lado e que pertencem ao seu círculo familiar ou de amigos?
É a pergunta que não quer calar e que deveria merecer de todos a mais profunda reflexão.
A realidade é que não vivemos isolados, nem em ilhas, sozinhos.

O homem é essencialmente um ser comunitário, que necessita da companhia de outros para uma vida sadia e para que a sobrevivência da espécie possa ter a sua continuidade natural.

E que por pior que seja a família, a sociedade, a comunidade e o mundo onde vivemos, viver dentro delas sempre melhor que viver cercado por uma permanente solidão.
Sim, nenhum ser humano se completa em si mesmo, nem se basta, e nem prescinde do outro para viver.
E se em alguns momentos necessitamos de algum tipo de solidão e de afastamento de uma maior convivência social, familiar ou comunitária, estes momentos serão exceção e nunca a regra, para a grande maioria de nós.
Cabe, portanto, uma reflexão mais séria e necessária, para entendermos que a omissão, a passividade ou a indiferença, ao que se passa com os outros a nossa volta, está longe de ser uma solução para nossos próprios problemas, ou para nossa vida como um todo.
E essa é uma forma de pensar e de agir, que traz somente conseqüências negativas futuras, que podem comprometer o equilíbrio e a harmonia, tão imprescindível no âmbito familiar e naquele, social.
Sim, ser solidário e justo não é um favor, mas uma obrigação para consigo mesmo e para com os outros!
E ser partícipe dos problemas e das dificuldades que a família, a sociedade, a comunidade e o mundo passam, como nunca na história humana, não são favores que se fazem e sim necessidades básicas e fundamentais, pessoais e da coletividade, para que esse mundo não se destrua e com ele, o ser humano não desapareça, como se nunca tivesse existido.
VALE UMA REFLEXÃO!
 

2 comentários:

  1. faleceu em 09/04/2016 o amado poeta romanelli, em s paulo, deixando um rastro no céu e mais uma estrela no firmamento.

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  2. faleceu em 09/04/2016 o amado poeta romanelli, em s paulo, deixando um rastro no céu e mais uma estrela no firmamento.

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